segunda-feira, 2 de junho de 2008

Procon mostra drible dos bancos em norma do Banco Central

Bancos não apenas aumentaram tarifas como também passaram a cobrar por serviços antes gratuitos como por exemplo em São Paulo - Os bancos estavam muito quietos. Quase não se ouviu a tradicional choradeira quando o Banco Central baixou uma determinação que na teoria serviria para colocar limites na farra das tarifas. Poucos dias depois da entrada em vigor da norma, o Procon explica a razão do comportamento manso das instituições: eles não só deram um jeito de seguir com a mão grande no bolso da sociedade com conseguiram também arrancar mais e mais dinheiro dela. Segundo levantamento divulgado na quarta, dia 28, os bancos aumentaram o valor de algumas tarifas, passaram a cobrar por outras que eram gratuitas e ainda começaram a cobrar outras semestralmente e não mais de ano em ano. Foram avaliados Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.Um dos maiores dribles foi com a renovação de cadastro. Nove das dez instituições pesquisadas aumentaram o valor e uma passou a cobrar. Os preços subiram de 156% a 433%, de acordo com cada banco. Além disso, a cobrança era anual e agora poderá ser feita a cada seis meses.A junção na cobrança de alguns serviços prioritários feita pelos bancos, respaldados pela norma, também foi uma bela jogada, uma vez que prevaleceu o valor mais alto, como nos valores para as transferências por meio de DOC/TED, que eram cobradas separadamente antes.






(Fonte: Sindicato dos Bancários, por André Rossi)

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